Por Pe. Raul Paiva
O que sou sem Jesus? Nada, nada, nada
Pe. Alessandro Campos (Loyola / SP 2014, 21×14, 116 pp.).
O autor se dedica à evangelização através da música, viajando pelo país e oferecendo “shows”. Veste-se com uma mistura de camisa clerical e roupa de “cowboy”. Agora também lança este livro de meditações, fortemente cristocêntrico. Vale à pena conferir. Em menos de dois meses já alcançou a 2ª edição com mais de 30 mil exemplares vendidos.
Um povo sacerdotal
Jean Pierre Torrell (Loyola / SP 2014, 21×14, 22 pp.)
O autor, dominicano, professor emérito da Universidade de Fribourg, Suíça, se empenha em recordar aos cristãos que eles são povo sacerdotal, doutrina batismal, essencial, mas que causa certo desconforto nos nossos dias.
Reflexões na esperança
Jorge Mário Bergoglio, SJ – Papa Francisco (Loyola / SP 2014, 23×16, 190 pp.).
Não fica totalmente claro, mas tudo indica que a obra é realmente do papa Francisco, isto é, que a seleção dos textos, produzidos em diversas circunstâncias, de olhos voltados para diferentes auditórios, foi feita pessoalmente por ele (ver, por exemplo, nota de rodapé, p. 115). De qualquer modo há uma riqueza para o público hodierno, mesmo não católico, pelo profundo e sincero humanismo e pela necessidade que o coração e a mente da pessoa humana sentem de Esperança.
Bioética sanitarista – desafios éticos da saúde coletiva
José Roque Junges (Loyola / SP 2014, 23×16, 223 pp.).
O autor é doutorado em “Ética Teológica”, e, atualmente, é professor e pesquisador do Programa de Saúde Coletiva do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Unisinos (São Leopoldo / RS). Com esta obra ele se liga, mais uma vez ao empenho pela democratização da saúde no Brasil. Sendo um livro de ética, portanto, pretende ter uma repercussão política social. Por isso mesmo discute, a partir da existência do SUS. Usuários, gestores, participantes deste programa e interessados, de algum modo, nas políticas públicas de saúde terão interesse direto na leitura desta obra.
História Ecumênica da Igreja – 2: Da alta Idade Média até o início da Idade Moderna
Thomas Kaufmann, Raymund Kottje, Bernd Moeller e Hubert Wolf – Organizadores (Paulus / SP, Editora Sinodal & Loyola / SP, 23×16, 623 pp.).
Professores de grandes universidades europeias de língua alemã organizaram esta obra, fruto de trabalho de equipe, com colaboradores do mesmo ambiente cultural e de diversas tradições eclesiais (calvinista, luterana e católica, principalmente) apresentam este volume, abrangendo o período que vai do século XII ao XVIII. Por conseguinte, o período da Reforma Luterana e da Contra Reforma Católica, com seus antecedentes e raízes é aqui iluminado, com critérios comuns à melhor história científica. Algumas seções foram totalmente reescritas e outras revisadas e atualizadas. Esta é uma preciosa colaboração aos estudiosos e interessados na História da Igreja e na história da gestação da modernidade europeia, que tanta influência tem tido nestes tempos pós-modernos.
São José de Anchieta – Um pequeno grande homem
Pe. Ilário Govoni, SJ – Organizador e notas (Loyola / SP 2014, 21×14, 110 pp.).
O autor é jesuíta, envolvido em educação ao longo de 55 anos, e que decidiu publicar esta obra porque “as publicações sobre Anchieta, por ocasião do quarto centenário do nascimento, me pareceram restritas a um público letrado, quase se esquecendo do povo simples, que guardou a imagem de taumaturgo, isto é, daquele que realizava prodígios por intercessão diante de Deus” (ver 4ª p.). A obra traz uma apresentação do santo e uma seleta de textos significativos (ver página de rosto).
O cristianismo na Antiguidade
Pe. Danilo Mondoni, SJ (Loyola / SP 2014, 21×14, 194 pp.)
O autor leciona na FAJE (Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia), em Belo Horizonte (BH), no museu de Arte Sacra de São Paulo e na Faculdade São Bento, ambos em São Paulo (SP). É também editor-assistente das Edições Loyola e orientador dos Exercícios Espirituais. Sua obra é sintética e visa estudantes e o grande público curiosos por conhecer como a comunidade frágil, reunida pelo Crucificado se desenvolveu num império pluricultural e politeísta, estabelecendo comunidades estruturadas em torno de um bispo e reagrupadas em patriarcados, fundando mosteiros, forjando liturgias, elaborando tradições teológicas, produzindo e difundindo ampla literatura dogmática, exegética, histórica e espiritual.
A naturalização da epistemologia – empirismo, ciência e semântica em Quine
Bruno Maria Petterson (Loyola / SP 2014, Coleção FAJE, 19×13, 189 pp.).
O autor é docente da FAJE (Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia), em Belo Horizonte (BH). Nessa coleção, destinada a divulgação de pensadores, apresenta e comenta a obra de Willard Orman Quine, poliglota que até escreveu um dos seus livros em português. Quine foi um viajante, interessado em lógica e matemática, tendo recebido dezoito títulos honoríficos durante sua atividade de pensador, escritor e docente. Não é de fácil leitura, e, por isso mesmo, a obra de Bruno Maria oferece uma excelente introdução ao pensamento deste filósofo, que tem reconhecida influência nos nossos dias.
Fonte: Edições Loyola