Grupo que participou da 1ª Missão Técnica Internacional, no Panamá
Há três anos, surgiu a Missão Técnica Internacional Unisinos, que possibilitou viagens para os alunos de especialização dos cursos de Patologias nas Obras Civis e Construção Civil. Em 2013, acontecerá a terceira edição do programa, que tem a finalidade de proporcionar uma experiência internacional para os estudantes. A viagem, sempre acompanhada por professores, conta com visitas a obras, congressos e cursos. Essa experiência permite que o aluno participante receba o duplo selo das especializações, o Alconpar Internacional, afirma Bernardo Tutikian, coordenador dos cursos.
Em 2011, primeiro ano da missão, 17 estudantes foram para o Panamá, visitar obras e para a Guatemala, participar de um congresso internacional de Patologia nas Obras Civis. No ano seguinte a equipe contou com 33 alunos, que fizeram parte de cursos ministrados em Cuba.
Este ano, ocorre a terceira Missão Técnica Internacional, desta vez para Cartagena de Índias, na Colômbia. Nesse programa, os estudantes terão um curso internacional de oito horas com professores da Colômbia, Venezuela e Brasil e participação de um congresso internacional, que é referência na área.
O primeiro grupo já está fechado, com 32 alunos e dois professores. Em abril serão abertas novas inscrições para um segundo grupo, com mais 30 vagas. Já existe uma a lista de espera com 10 inscritos. Por isso, quem tiver interesse de participar deve mandar um e-mail para o coordenador do curso Bernardo Tutikian (bftutikian@unisinos.br) o quanto antes, para garantir lugar. A partir deste ano, o programa será aberto também para alunos de graduação em Engenharia Civil, o que aumenta a concorrência pelas vagas.
A Missão Técnica Internacional Unisinos de 2013 está marcada para sair do Brasil no dia 28 de setembro e retornar 05 de outubro.
Estudantes relatam a experiência
Alunos que participoram da 2ª Missão Técnica Internacional, em Cuba
Rafael Burin Fávero participou das duas edições anteriores do programa, sendo um dos responsáveis pela organização da primeira viagem. Ele, que já garantiu o seu lugar na terceira missão internacional, nos conta um pouco sobre a experiência trazida pela missão e sobre realidade de cada país. “Antes da viagem, havia muita expectativa sobre como seriam estes países tão desconhecidos para a maioria de nós até aquele momento. Do Panamá, apenas se sabia sobre o Canal. Da Guatemala, confesso que não sabia nada. Já sobre Cuba, nada mais do que detalhes do regime de Fidel e de que era a maior ilha do Caribe. Acabamos nos deparando com três realidades completamente diferentes. Vimos um Panamá moderno, pulsante e cheio de energia, com grandes obras de infraestrutura, arranha-céus modernos e uma capital que nos dava, muitas vezes, a ideia de estarmos nos Estados Unidos. A Guatemala se mostrou um país belíssimo e colorido, um tanto carente, mas muito rico em cultura e com paisagens fantásticas, como as ruínas Maias de Tikal e os três vulcões que cercam a cidade de Antigua, um patrimônio cultural da humanidade. Já em Cuba, tudo mudou. A começar pela recepção no aeroporto, pelas revistas em nossa bagagem e pela incerteza e receio do que viríamos a descobrir. No entanto, a capital, Havana, se mostrou uma cidade bela, planejada, com grandes avenidas, rodeada por um mar azul turquesa e com praias paradisíacas a poucos quilômetros do centro. Apesar da aparente pobreza e miséria nas ruas, dos privilégios que os turistas têm (maiores do que para os próprios cubanos), dos casarões e monumentos abandonados à própria sorte (por falta de recursos para sua manutenção e restauração), dos carrões antigos e das pessoas pedindo sabonetes, pasta dental e canetas na rua, a ilha de Fidel tem lá seus encantos e uma certa boa fama científica, e isso me motivou a retornar, um ano depois, para a segunda edição da Missão Técnica Internacional.”
Francieli Mantovani, também participou das expedições e fala do aprendizado que teve durante as viagens, para sua vida pessoal e profissional. “Além do convívio e da troca de experiências com profissionais e professores conceituados na engenharia civil, visitamos obras de infraestrutura de extrema importância e grandiosidade no Panamá. Poder ver de perto como grandes empresas administram e gerenciam este tipo de empreendimento foi enriquecedor. Eu, arquiteta, acabei sendo conquistada pela Engenharia! Em 2012 ingressei no Mestrado em Engenharia Civil. O desafio foi grande, minha vida profissional sofreu mudanças, mas tudo está sendo compensador. Durante a viagem criamos laços de amizade que perduram até hoje. Conviver por quinze dias com pessoas de hábitos diferentes aos nossos nos torna mais tolerantes e pacientes”.
A Missão Técnica Internacional é uma oportunidade de interação entre culturas. O roteiro do programa é organizado com a parceira dos alunos, e a viagem busca aliar pesquisa, informação e cultura geral. Quem deseja viver uma experiência como essa, tem agora a oportunidade. Por meio do projeto é possível visitar grandes obras em outros países, participar de congressos internacionais e conviver com profissionais renomados da área de engenharia.
Fonte: Assessoria Unisinos (Michelli Machado)