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Diocesano promove Simpósio sobre Bicentenário de Restauração

Na foto, o professor Ismar Tavares, o Pe. Marcelo Costa, Ir. Raimundo Barros, o Pe. Geraldo Coelho e o professor Fonseca Neto.

O Colégio Diocesano promoveu um Simpósio em comemoração ao Bicentenário de Restauração da Companhia de Jesus, nos dias 19 e 20 de setembro. Estudantes, professores, coordenadores e diretores de instituições de ensino de Teresina (PI), participaram do evento.

Com a palestra A Missão Jesuíta no Brasil o padre Geraldo Coelho, responsável pelo arquivo da Companhia de Jesus no Nordeste, apresentou com detalhes fatos históricos e curiosidades sobre a Ordem religiosa. Além disso, abordou o papel dos jesuítas no desenvolvimento das diferentes sociedades em que estiveram.

Para padre Geraldo, “as áreas de Geografia, História, Literatura, Política, dentre outras, se enriqueceram com os relatos presentes nas cartas escritas pelos missionários”. Segundo ele, “os jesuítas descreviam em suas mensagens as terras, aonde chegavam, e os costumes dos povos que encontravam”.

O historiador e membro da Academia Piauiense de Letras (APL), Antônio Fonseca Neto, falou sobre a presença da Companhia de Jesus no Piauí, desde a época colonial até os dias de hoje. “A Companhia de Jesus é uma espécie de esteio do ocidente porque soube se reinventar, atravessando as mais diversas formações sociais no cumprimento da sua missão”, declarou Fonseca Neto.

Além das palestras, o Simpósio promoveu alguns debates, que foram mediados pelo professor de História do Colégio Diocesano, Ismar Tavares.  Ele contextualizou os três momentos da missão jesuítica. Segundo ele, a criação da Ordem com a missão de expandir a fé católica, através da catequese e da educação, é o primeiro momento. A restauração da Companhia de Jesus e seu apoio a Roma, na época do Iluminismo, o segundo. E a eleição de um papa jesuíta, o terceiro.

Em 2014, o Colégio Diocesano trabalhou com o tema dos 200 anos de restauração da Companhia de Jesus, por meio de estudos multidisciplinares. A instituição conseguiu envolver toda a comunidade e realizou a Diofeirac (Feira de Conhecimento) e um Concurso Cultural, com o tema do bicentenário.

Para irmão Raimundo Barros, diretor geral do Diocesano, relembrar a história é importante para os jesuítas, os colaboradores, os leigos e toda a sociedade. “Jogar luzes na memória da Companhia de Jesus é também resgatar a nossa história, para que ela transcenda e seja vista como uma experiência que pauta nossas ações”.

 

Fonte: Colégio Diocesano

 

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