Em novo vídeo, Francisco pede educação e trabalho para os jovens da África

Postado em: 6 de setembro de 2018

Na edição de setembro da série O Vídeo do Papa (acima), Francisco pede garantia de educação e trabalho para os jovens africanos. Em sua mensagem, o Pontífice afirma que uma das riquezas do continente é a juventude. “Rezemos para que que os jovens do continente africano tenham acesso à educação e ao trabalho em seu próprio país”, afirma o Papa. “Eles devem ser capazes de escolher entre serem vencidos pela dificuldade ou transformar a dificuldade em uma oportunidade”, acrescentou.

Segundo estatísticas da Organização Internacional do Trabalho de 2017, 12,9% dos jovens africanos que têm entre 15 e 24 anos na África Subsaariana estão desempregados. Enquanto que o número sobe para 28,8% para a mesma população nos países do Norte da África. Por sua parte, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) estima que, em 2017, quase 60% dos jovens africanos entre 15 e 17 anos de idade não frequentam a escola. “Se um jovem não tem oportunidade de educar-se, o que poderá fazer no futuro?”, pergunta o Papa no vídeo de setembro.

Em consonância com sua preocupação pelos temas da juventude, o Santo Padre convocou para o próximo mês um Sínodo dos Bispos com o tema Os jovens, a fé e o discernimento vocacional. O encontro acontecerá em Roma (Itália), de 3 a 28 de outubro.

Segundo o padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa e do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), “para construir um futuro de verdadeira esperança é fundamental que todos os jovens africanos encontrem possibilidades em seus países. O Papa disse isso muitas vezes e, agora, expressa em sua intenção de oração do mês: a educação e o trabalho são os pilares para que os jovens africanos possam transformar a realidade de suas nações”, argumentou o jesuíta. “Nosso braço jovem, o MEJ, está presente em 20 países da África a serviço de uma educação integral, para que, além de uma formação intelectual, possam ter uma formação espiritual, comunitária e apostólica” acrescentou.