“Uma ponte cultural entre Oriente e Ocidente, um vanguardista do diálogo com o mundo e, sobretudo, um apaixonado pela figura de Jesus”. Assim é definido o legado de vida e a missão do Pe. Pedro Arrupe para o mundo. Neste dia 5, em que completam-se 30 anos de sua morte, a Igreja faz menção do exemplo e inspiração que é o jesuíta para a comunidade católica.
Em vídeo, o Padre Geral ressaltou a importância do legado do Pe. Arrupe para a Companhia: “Padre Arrupe segue sendo uma fonte de inspiração para nós, membros da Companhia de Jesus, nossos companheiros e companheiras de missão, a extensa família inaciana e a Igreja. Fazemos memória dele quando nos preparamos para entrar no Ano Inaciano, no qual nós também queremos ‘ver novas todas as coisas em Cristo’”.
Padre Arrupe nasceu em 1907, na cidade de Bilbao (Espanha). No ano de 1918, entrou para a Congregação Mariana de Santo Estanislau Kostka, então dirigida pelo jesuíta Ángel Basterra. O amor pelos menos favorecidos fez com que iniciasse um caminho que transformou sua vida em uma busca incansável por fé e justiça. Foi então que, em 1927, ingressou na Companhia de Jesus, fazendo o noviciado na cidade de Loyola, também na Espanha.
Sua jornada missionária iniciou no curso de Filosofia no ano de 1932, quando o então governo republicano espanhol dissolveu as atividades da Companhia de Jesus no país, forçando Arrupe a continuar sua formação em Marneffe, na Bélgica. Logo após, cursou Teologia em Valkenburg, na Holanda. Ordenado sacerdote quatro anos depois (1936), fez das experiências vividas em diversos países uma porta para se lançar no universalismo sem fronteiras, cunhando o termo “Inculturação” que diz respeito à integração cultural entre Ocidente e Oriente. Participante do Concílio Vaticano II, em Roma (Itália), foi líder da adaptação da vida religiosa após a conferência, e Superior Geral da Companhia durante 18 anos.
Assista ao vídeo nas versões em inglês, espanhol, francês e italiano
Fonte: Cúria Geral | Escola Padre Arrupe
