Papa denuncia perseguição aos cristãos em vídeo reflexivo

Com uma produção que faz lembrar o filme Os suspeitos do costume, da década de 1990, Francisco denuncia, por meio da série O Vídeo do Papa de março, a perseguição contra os cristãos, em diversas partes do mundo.

Com a pergunta: Por que cristãos são tratados como delinquentes em muitas partes do mundo? Francisco lançou o 15º vídeo da série, um projeto da Rede Mundial de Oração do Papa, para que o mundo tome consciência da realidade dos cristãos perseguidos e executados apenas por causa da fé, sem distinção entre as confissões religiosas a que pertencem.

“Quantas pessoas são perseguidas por causa de sua fé, obrigadas a abandonar suas casas, seus locais de culto, suas terras, seus afetos!”, exclama Francisco, na sua denúncia contra a perseguição religiosa.

Segundo o Relatório da Liberdade Religiosa, da fundação pontifícia Aid to the Church in Need (ACN), conhecido localmente como Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), a liberdade religiosa diminuiu em 11 (quase 50%) dos 23 países classificados como de perseguição. Por outro lado, em outros sete países incluídos nesta categoria, os problemas já são tão graves que apenas têm tendência para piorar.

“Animem-se a fazer isso comigo, para que os cristãos experimentem o apoio de todas as Igrejas e comunidades, por meio da oração e da ajuda material”, afirma o Papa, desafiando as pessoas a comprometerem-se com esta delicada causa.

“Milhares de cristãos em todo o mundo são discriminados ou perseguidos pelo simples fato de serem cristãos. Não esqueçamos que também existem outras perseguições religiosas”

Padre Frédéric Fornos

“A intenção de Francisco este mês é tão delicada quanto urgente”, afirma padre Frédéric Fornos, diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa e do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ). Segundo ele, “milhares de cristãos em todo o mundo são discriminados ou perseguidos pelo simples fato de serem cristãos. Não esqueçamos que também existem outras perseguições religiosas”.

Johannes Heereman, presidente executivo internacional da ACN afirma: “A liberdade religiosa é um princípio fundamental dos direitos humanos. Nas manchetes das notícias, nós vemos quase todos os dias um vínculo claro entre a violência, a opressão e a negação deste direito humano básico. Acreditamos que é preciso levantar a voz quando qualquer comunidade de fé está a ser injustamente atacada”. A ACN suporta mais de 5 mil projetos por ano, em todo o mundo, para a igreja que sofre.

Assista ao vídeo:

Fonte: La Machi

 

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