O Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (SARES), em parceria com o Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social, iniciou o curso de Polinizadores, na cidade de Manaus (AM), no dia 19 de junho. O objetivo é aprofundar o conhecimento das causas e consequências socioambientais do processo de aquecimento global e das mudanças climáticas.

A parceria teve início em 2016, quando o SARES foi convidado pelo Fórum para ser a instituição que multiplicaria o curso no estado do Amazonas. A missão é levar o conhecimento científico e técnico para que cada vez mais polinizadores sejam localmente engajados e globalmente conectados na defesa e promoção da justiça socioambiental.

Durante o primeiro encontro, os participantes conheceram a casa de Dona Rosário, residente da região que fica à beira do igarapé do Franco, um dos vários existentes em Manaus. Escutaram sua história e sobre a realidade amazônica. Também sentiram e acompanharam como parte da população sobrevive morando rente aos igarapés, principalmente na época em que o rio fica mais cheio, tornando a situação ainda mais complexa.

Os participantes – mulheres, homens, jovens, lideranças comunitárias, ativistas ambientais e membros de movimentos sociais e pastorais sociais – assistiram também a apresentação de Guenter Francisco Loebens, coordenador do CIMI Norte I (Conselho Indigenista Missionário), que abordou o tema das mudanças climáticas e os povos indígenas da Panamazônia.

O curso, que terá duração de quatro meses, se baseia em três eixos temáticos: Biomas, Mudanças Climáticas e Águas. Ao final, os polinizadores farão uso dos conhecimentos adquiridos e produzirão artigos, entrevistas, vídeos, poemas, composições musicais, dentre outras plataformas, abordando os eixos estudados e destacando a realidade e iniciativas de convivência com o bioma existente na região em que vivem.

Fonte: SARES (Manaus/AM)