home

Poesia

Entrevista com Ne. Renato Correia Santos, SJ

O livro No princípio era a poesia, um itinerário poético segundo os Exercícios Espirituais, lançado em julho, traz textos e artes de jesuítas, leigos e leigas. Entre os autores, com os poemas Experiência de Amor,  E o verbo se fez

Aridez

Vendo a beleza das flores em minha volta, sonhei que o meu amor por Ti fosse: belo, esplendoroso, vicejante. Em meu chão, porém, aridez. Desnudaste-me como catingueira do sertão. Murcha a flor de meu deserto, que mais podia esperar? Feito

Pai Nosso

Senhor, quando eu me fecho em mim, Nada existe: Não o teu céu e as tuas montanhas, Os teus ventos e os teus mares; Nem o seu sol nem a chuva das estrelas. Nem os outros existem, Nem você existe,

Coração de Peregrino

Sigo em minha incessante busca, E meu coração de peregrino, tu Senhor, o conheces. A cada passo dado, Um punhado de nomes De dores e risos acertos e erros. Contigo aprendi o sabor dos caminhos novos, Sem me esquecer a

Além do Horizonte

Contemplo as pessoas celebrando o Senhor com entusiasmo Percebo as pessoas cantando seu louvor e reverenciando. Um apelo me move buscar e encontrar a Deus em todas as coisas Um outro pedido me move a servir a Deus e aos

Novo sentido

Quando pronuncias meu nome, é poesia e afeto, carícia e canção. Eu ouço, reconheço e te sigo. Quando me fitas o olhar, é amor e verdade, perdão e recomeço. Eu olho, entendo e te recebo. Quando tocas em mim, é

500 anos da ferida de Santo Inácio de Loyola

Você marchou em companhias para defender sobrenomes, tradições, ideais alheios, vaidades e egos próprios. Você incentivou muitos com decisões desmedidas, sem calcular os riscos das balas amigas ou as do outro combatente. Balas de canhão, umas e outras destruíram posses,

Silêncio

Silêncio Não queira me atrapalhar Estou sendo criado em algum lugar O corpo, a alma, a cor O receptáculo da calma e da dor A sinceridade, a caridade, o pudor Nem tudo são flores Há espaço para o medo Parte

Amar sem reter

Amar sem (re)ter Reter é o mesmo que não ter. Aquilo que é retido deixa de ser o que era. Aquele que retém não é o mesmo de antes. Ter não é o mesmo que ser. Aquilo que é tido,