No último sábado (19), o Pateo do Collegio integrou a programação da 9ª edição da Jornada do Patrimônio, evento anual promovido pela Prefeitura de São Paulo, por meio do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH), da Secretaria Municipal de Cultura, que se estendeu por diversas áreas. Com o tema “Se a cidade, se a cidade fosse minha…”, a Jornada abordou assuntos cruciais, como inclusão, pertencimento e a preservação de elementos materiais e imateriais que moldaram a identidade de São Paulo.
O Pateo do Collegio recebeu diversas atividades. Um dos destaques foi a oficina “Da taipa ao concreto: a construção de São Paulo em suas origens”, oferecida pelo Educativo do Museu Anchieta, na qual os participantes exploraram as técnicas construtivas que deram origem à cidade de São Paulo no século XVI. O foco recaiu sobre a icônica parede quadricentenária em taipa de pilão do Pateo do Collegio, um resquício valioso do antigo Colégio de São Paulo de Piratininga e o elemento arquitetônico mais antigo da cidade.
O Educativo do Museu Anchieta conduziu as discussões sobre a história dessa técnica construtiva, examinando não apenas seus aspectos físicos, mas também seus impactos ambientais e sociais. Ao final das explanações, todos foram convidados a colocar a mão na massa, reproduzindo em miniatura uma parede em taipa de pilão, utilizando réplicas de taipais. Além disso, a oficina abordou a relevância da arquitetura vernacular como um modelo sustentável de construção, incentivando a reflexão sobre como práticas tradicionais podem se alinhar aos princípios contemporâneos de sustentabilidade.
A 9ª Jornada do Patrimônio, realizada em colaboração com diversos parceiros e instituições culturais, trouxe à tona um panorama enriquecedor da história de São Paulo. Eventos como esse desempenham um papel crucial na conscientização pública sobre a importância de preservar e celebrar o passado, enquanto base para a construção do futuro.
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