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Mulheres ganham protagonismo no Vaticano

Desde 2013, quando tomou posse, Papa Francisco tem ampliado a participação feminina no quadro de funcionários do Vaticano, inclusive na alta hierarquia da Santa Sé. Os dados comprovam: em pesquisa realizada pelo Vatican News, tanto o número absoluto como a porcentagem cresceram. Em 2010, sob o Pontificado de Bento XVI, 697 funcionárias estavam entre os 4.053 trabalhadores (17%). Em 2019, 1.016 das 4.618 pessoas trabalhando são mulheres (22%).

Em junho deste ano, com as recentes nomeações das italianas Antonella Alibrandi, como membro do Conselho Diretivo da Autoridade de Informação Financeira (instituição da Santa Sé que atua na luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo), e Raffaella Vincenti Biason, para a chefia da Biblioteca Apostólica do Vaticano (BAV), a presença feminina em posições de responsabilidade na Santa Sé mais que triplicou em dez anos: saltou de três funcionárias em 2010 para 11 em 2020. Em janeiro, a também italiana Francesca Di Giovanni assumiu a Secretaria de Estado da Santa Sé, o mais alto cargo que uma mulher já ocupou no Vaticano.

No início de 2020, o Pontífice havia sugerido que seria um ano importante do ponto de vista da abertura da Igreja ao universo feminino em responsabilidades: as mulheres “devem estar totalmente associadas aos processos de tomada de decisão”, afirmou o Santo Padre, porque “quando as mulheres podem transmitir seus dons, o mundo se vê mais unido e mais pacífico”.

Vale lembrar que, em julho de 2019, a jornalista brasileira Cristiane Murray foi nomeada nova vice-porta-voz do Santo Padre. Formada em Administração de Empresas e Marketing pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), ela ingressou na Rádio Vaticano em 1995. Desde então, fazia parte da equipe brasileira que transmite programas diários e cuida do portal Vatican News em português e das redes sociais.

No total, cinco dos 22 escritórios mais importantes da Cúria (Secretaria de Estado, Secretaria de Economia, três Dicastérios, nove Congregações, cinco Conselhos, três Tribunais) têm agora mulheres na equipe administrativa.

Fonte: Vatican News

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